segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Meu primeiro filho, Paulo Eduardo. Filhos são presentes dos céus, mas esse veio sob encomenda.

Olá amigos, demorei um pouco mas cá estou.

Hoje vou contar um pouquinho sobre meu primeiro filho, o Paulo Eduardo.
Vou começar explicando a escolha do nome. Era o nome que eu gostaria de ter dado para o meu irmão, o Paolo Fábio, mas é claro... o nome que minha mãe escolheu prevaleceu. Sempre fiquei com a ideia fixa que um dia eu teria um filho e colocaria nele o nome de Paulo Eduardo. Exatos 20 anos se passaram entre o nascimento do meu irmão, que foi em outubro de 1975 e o nascimento do meu filho, que foi em outubro de 1995. Tive uma mão Divina que colocou no meu caminho o Paulo Roberto, pai dos meus filhos. Unimos o útil ao agradável e ele aceitou o nome que, há 20 anos, eu tinha escolhido.

Sempre digo, e nunca vou cansar de repetir, esse filho veio sob encomenda. Não digo apenas do físico, que foi exatamente o que eu pedi à Deus, ou seja, saudável, loiro, lindo e de olhos azuis. Vou além, digo do caráter, da sensibilidade, da bondade, da doçura, enfim, dos atributos que fazem dessa criatura meu porto seguro. Todos nós temos UM anjo da guarda e eu costumo dizer que tenho DOIS. Aquele lá no céu e o Paulinho, aqui na Terra.  Deus sabia das minhas necessidades, da minha carência e resolveu me enviar um guardião.

Ah, só um detalhe, Paulo significa Pequeno e Eduardo significa Guardião. Coincidências à parte, é isso que ele é prá mim, um Pequeno Guardião.

Filho, quero deixar aqui, para a posteridade, o quanto sou grata à Deus, em primeiro lugar, pela generosidade de me dar um filho como você; ao seu pai, em segundo lugar, por ter contribuido para que você viesse ao mundo exatamente do jeitinho que você é e, finalmente, à você, por ser esse filho maravilhoso, amigo, que me dá segurança com seus abraços apertados (assim como seu tio fazia comigo), pelo seu carinho  e por todas as vezes (e foram muitas) que você disse: Mamãe, eu te amo!

Quero também pedir perdão por todas as vezes que eu explodi e você não tinha culpa, por todas as vezes que cobrei de você aquilo que não lhe cabia me dar. Quero evoluir a cada dia como mãe para que você possa ter sempre orgulho de mim. Quero evoluir como ser humano para que você possa me ter como referência. Quero pedir à Deus que me permita estar ao seu lado até os últimos dias dessa minha vida.

Te amo do fundo do meu coração.

Formatura do Ensino Fundamental (em 2009)
Ciça